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O que é o Herpes Genital?

O herpes genital é provocado pelo vírus Herpes simplex, conhecido pela sigla HSV. Trata-se de uma infecção comum, que provoca bolhas dolorosas na região dos órgãos genitais.

O vírus HSV é transmitido entre as pessoas através de contato sexual íntimo, sendo considerado como doença sexualmente transmissível, ou DST. Além das regiões genitais, o herpes genital pode afetar outras regiões do corpo onde haja mucosas, como na boca e na garganta, onde podem aparecer feridas.

O herpes genital é provocador de uma condição crônica, de longo prazo, com o vírus permanecendo latente no corpo e podendo se tornar novamente ativo. Essa taxa de recorrência pode ocorrer entre quatro a cinco vezes durante os primeiros anos após a infecção, reduzindo ao longo do tempo e se tornando menos ativo, surgindo com menos frequência e menos gravidade.

A maior parte das pessoas contaminadas com o HSV não apresenta qualquer sintoma quando infectada e, desta maneira, também não tem conhecimento de sua condição. Os sintomas podem não surgir durante meses ou mesmo alguns após a contaminação.

O vírus Herpes Simplex

O herpes genital é provocado por dois tipos de vírus que, embora apresentem os mesmos sintomas, exigindo o mesmo tipo de tratamento, possuem características distintas.

vírus da herpes

O HSV-1 é um tipo de herpes que ocorre nas mucosas da boca, podendo também ser transmitido para as áreas genitais através do sexo oral. Depois de contraído, ele pode ser passado adiante pelo contato sexual direto. Seus efeitos, no entanto, são mais brancos, podendo ser controlados com maior facilidade.

O HSV-2 é o mais perigoso, que pode causar problemas graves e até a morte. Seus efeitos são mais intensos e os sintomas aparecem com maior frequência, devendo ser tratados o mais rápido possível.

Razões da recorrência

A recorrência, ou seja, o retorno dos sintomas do herpes genital, pode ser provocada por diversos fatores.

As principais recorrências são desencadeadas pela ocorrência de outras doenças, quando o corpo está com a imunidade reduzida, como resfriados e gripes, assim como com doenças respiratórias de uma forma geral. Além disso, em situações de estresse ou fadiga, ou mesmo quando a pessoa tem uma vida sexual muito ativa, os sintomas podem ressurgir.

Causas do herpes genital

O maior problema com relação ao herpes genital, que traz como consequência sua disseminação rápida entre a população sexualmente ativa, é que a transmissão pode ocorrer mesmo na fase em que o portador não apresenta os sintomas.

Mesmo não surgindo qualquer ferida, o portador do HSV está eliminando o vírus de forma intermitente, podendo transmitir o vírus para qualquer parceiro sexual. Normalmente, num período de 100 dias, um portador de HSV pode passar dois ou três eliminando o vírus, mesmo sem apresentar sintomas.

Quem é afetado pelo herpes genital?

O HSV atinge qualquer pessoa sexualmente ativa. O herpes genital, nas mulheres, é mais comum na vagina, principalmente quando o vírus causador é o HSV-2. Pelo menos uma em quatro mulheres possui o vírus. No caso de homens, um em cada oito homens no mundo está contaminado.

Os mais afetados pelo herpes genital são aqueles que possuem mais de um parceiro sexual, facilitando a transmissão entre pessoas contaminadas e a melhor forma de evitar é manter relações sexuais com preservativo.

Sintomas do Herpes Genital

Uma pessoa infectada pode ter os primeiros sintomas do herpes genial entre quatro a sete dias após ter sido exposta ao vírus. Os sintomas, de uma forma geral, são mais graves na primeira vez. Com a recorrência, eles se tornam menos severos.

Sintomas gerais do herpes genital

Os sintomas do herpes genital podem ser divididos em duas categorias: os de infecção primária e os recorrentes. Quando surgem pela primeira vez, esses sintomas são mais graves, uma vez que o corpo ainda não produziu anticorpos suficientes para debelar a infecção. À medida que o organismo produz anticorpos, embora o vírus não possa ser totalmente eliminado, os sintomas tendem a ser reduzidos.

Veja abaixo a exemplificação dos sintomas no órgão genital masculino.

Herpes Genital

Sintomas da infecção primária

Quando a pessoa é infectada e apresenta os primeiros sintomas – fato que pode ocorrer nas primeiras semanas após a contaminação – são os seguintes:

  • Pequenas bolhas ao redor dos órgãos genitais, no reto, nas coxas e nádegas, que se arrebentam e formam feridas;
  • Úlceras e bolhas no colo do útero, nas mulheres, atingindo a área interior da vagina;
  • Corrimento vaginal;
  • Dor ao urinar;
  • Sensação geral de indisposição, com dores no corpo e nas articulações, com sintomas de gripe.

Os sintomas da infecção primária podem durar até 20 dias, após o que as feridas tendem a acabar e curar sem deixar cicatrizes.

Sintomas das infecções recorrentes

Os sintomas da infecção primária tendem a desaparecer, mas o vírus permanece no organismo, de forma latente, esperando a próxima oportunidade de se manifestar. Ele pode ser reativado várias vezes, de tempos em tempos, retornando à pele e provocando surtos recorrentes.

Os sintomas das infecções recorrentes geralmente incluem:

  • Sensação de formigamento, de queimação ou coceira em torno dos órgãos genitais, muitas vezes descendo pelas pernas antes de aparecerem as bolhas;
  • Bolhas vermelhas bastante dolorosas, explodindo e deixando feridas em torno dos órgãos genitais, do ânus, das coxas e nádegas;
  • Bolhas e úlceras no colo do útero, nas mulheres.

A infecção recorrente ainda não é completamente conhecida pela medicina, embora se conheçam certos gatilhos que fazem com que o vírus seja novamente ativado. Assim, uma fricção na área genital durante uma relação sexual, pode provocar uma recorrência.

O uso de um lubrificante pode até ajudar, impedindo qualquer lesão minúscula na pele, evitando que o vírus possa ser transmitido, mas essa condição não é suficiente para evitar por completo a transmissão.

Desta forma, por exemplo, uma pessoa que esteja bêbada, que tenha consumido grandes quantidades de álcool, pode ter o corpo menos protegido, com o sistema imunológico em baixa, permitindo que o vírus seja reativado.

Da mesma maneira, exposição exagerada à luz do sol, recebendo muita radiação ultravioleta, ou mesmo uma cirurgia qualquer, que obrigue o sistema imunológico a trabalhar contra qualquer outro tipo de infecção.

Pessoas com câncer, submetidas a tratamento com quimioterapia, normalmente apresentam o sistema imune enfraquecido, ocasião em que o vírus também se torna mais ativo e mais propenso à transmissão.

Os surtos recorrentes, de maneira geral, apresentam-se mais curtos, com menor gravidade, condição provocada pela produção de anticorpos pelo organismo, criando proteínas que combatem a infecção. Como o organismo já reconhece o vírus, cria a resposta para combatê-lo de forma mais eficaz.

Com o passar do tempo e com a produção de mais anticorpos pelo sistema imunológico, as infecções recorrentes tornam-se menos frequentes e menos graves.

Como o herpes genital é passado?

Os dois tipos de HSV são altamente contagiosos, podendo ser transmitidos facilmente de uma pessoa para outra através do contato direto.

O herpes genital é passado de uma pessoa infectada para uma pessoa sã através das relações sexuais, vaginal, anal ou oral e, mesmo que a pessoa não apresente sintomas, o vírus está ativo e pode ser transmitido para o parceiro sexual.

Entre as mulheres, pelo menos oito em cada dez carrega o vírus, mesmo sem saber estarem infectadas, já que ele, em muitos casos, não apresenta nem os sintomas da infecção primária. Através dos gatilhos, como informamos anteriormente, eles podem ser ativados, causando um surto e sendo transmitidos.

Posso passar o vírus para um parceiro quando não tenho sinais ou sintomas?

Mesmo não apresentando sintomas, uma pessoa contaminada pelo herpes genital pode transmitir o vírus. Isso ocorre porque ele está se disseminando pelo organismo e, em determinados momentos, poderá estar mais ativo, mesmo que a pessoa não tenha qualquer sintoma.

Nessas ocasiões, relações sexuais sem preservativo permitem que o vírus passe de uma pessoa para outra, recomeçando no novo organismo o seu ciclo.

Sempre que o vírus do herpes genital estiver presente na superfície da pele, haverá riscos de transmissão para um parceiro sexual. O vírus tem facilidade em ser transmitido através da umidade da pele, quando os órgãos sexuais estão em contato ou quando há contato dos órgãos com a boca ou com o ânus.

O vírus HSV também pode ser passado de uma pessoa para outra quando em contato com alguma parte do corpo afetada pelo herpes genital, como nos olhos em contato com a pele. Uma pessoa sã pode ser contaminada através do sexo oral com outra infectada que apresenta qualquer ferida fria, ou seja, uma lesão tipo bolha, ao redor da boca, que é provocada pelo HSV.

Embora raramente o HSV não possa ser passado através de objetos de uso comum, como talheres, copos, toalhas, em virtude de o vírus morrer rapidamente quando fora do organismo, ele pode ser transmitido no compartilhamento de objetos de uso sexual com alguém que tenha o vírus.

De forma geral, o vírus é passado quando a pessoa infectada apresenta bolhas ou feridas, mas também pode ser transmitido em qualquer momento, bastando que esteja presente na pele, mesmo que a pessoa contaminada não apresente qualquer sintoma.

Como vou saber se tenho o vírus?

O herpes genital, é uma condição bastante comum entre os seres humanos, embora não apresente sintomas. O vírus é mais frequente em populações ativas sexualmente, sendo mais frequente em pessoas entre 20 a 24 anos de idade.

Para quem tem dúvidas sobre uma possível contaminação, é necessário fazer um diagnóstico médico. O vírus pode ser diagnosticado com maior facilidade quando o paciente está passando por uma infecção, primária ou recorrente, sendo necessário procurar um médico assim que sentir qualquer anormalidade na pele.

No caso de estar manifestando pela primeira vez os sintomas, o paciente deve procurar o médico para fazer o diagnóstico.

Check-up

Ao ter relações sexuais desprotegida, é recomendado que pratique o check-up da sua saúde sexual ainda com mais frequência, especialmente se desconhece o historial do seu parceiro (s).

Quanto tempo depois do sexo posso fazer um check up?

Havendo conhecimento sobre a presença do vírus em algum parceiro sexual, o primeiro check up, mesmo sem apresentar os sintomas do herpes genital, pode ser feito entre 5 a 7 dias depois da relação sexual, tempo necessário para que o vírus tenha se proliferado pelo organismo.

No caso de apresentar qualquer sintoma, a procura de ajuda médica deve ser imediata. É importante saber que, depois de contaminado, o paciente terá o vírus no organismo permanentemente, devendo controlar sua manifestação através de medicamentos.

O que envolve o check up?

Normalmente, durante o check up para diagnosticar qualquer tipo de doença sexual, entre as quais podemos incluir o herpes genital, o médico poderá perguntar se o paciente experimentou algum sintoma antes daquele momento, ou se já teve qualquer afta na boca, que também pode ser provocada pelo HSV.

O médico também irá perguntar se o paciente teve alguma doença sexualmente transmissível e irá querer saber sobre o histórico de parceiros sexuais.

O paciente passará por uma coleta de amostra de líquido de uma bolha, que será enviada para o laboratório clínico, onde ela será testada para o HSV e para outros tipos de doenças sexualmente transmissíveis.

Embora os testes sejam criteriosos, é importante saber que, no caso de um resultado negativo, o paciente pode ter no organismo a presença de vírus, que só poderá ser confirmada através de outros surtos recorrentes.

Normalmente, na consulta médica, além de todas as informações sobre a vida sexual, o médico também irá procurar saber detalhes sobre a vida do paciente, e este deve passar todas as informações, já que se trata de sua própria saúde.

O paciente precisa ter em mente que todas as informações médicas são tratadas confidencialmente, fazendo parte da ética médica a proibição de passar informações confidenciais sobre qualquer paciente.

Quão precisos são os testes?

Os resultados dos testes para herpes genital ou para qualquer outro tipo de doença sexualmente transmissíveis normalmente ficam disponíveis em poucos dias e, se o paciente precisar de tratamento, o médico irá colocar todas as condições.

Para evitar contaminação de outras pessoas, o parceiro sexual e outros anteriores também precisarão ser testados e, quando necessário, também passarem pelo tratamento para evitar a proliferação da contaminação.

A equipe da clínica médica está devidamente treinada para informar o paciente sobre quais parceiros sexuais precisarão ser contatados, podendo fazer isso em nome do paciente. O anonimato será respeitado nesse contato com parceiros sexuais anteriores.

Clínicas de saúde sexual: como funcionam?

Há clínicas públicas e particulares que realizam check-up da situação sexual do paciente. O preço pela consulta e teste solicitados pode variar de acordo com a localidade do paciente.

Os check ups e tratamentos para doenças sexualmente transmissíveis nas clínicas de saúde sexual são normalmente confidenciais. Contudo, o paciente pode ser aconselhado a entrar em contato com seu parceiro, ou parceiros anteriores, para que também possam ser testados e, em caso de necessidade, também receber o tratamento.

Tratamento do herpes genital

O herpes genital não tem cura. Uma pessoa contaminada com o HSV terá o vírus no organismo pelo resto de sua vida. Contudo, os sintomas podem ser controlados com o uso de medicamentos antivirais.

Durante o tratamento, é importante que a pessoa contaminada evite manter relações sexuais até que os sintomas não estejam presentes, havendo a necessidade se uso de preservativo, mesmo que não esteja na fase de surtos recorrentes.

Qual é o tratamento para o herpes genital?

O tratamento para o herpes genital deve ser compatível com a situação da pessoa infectada, ou seja, pode ser feito um tratamento específico no caso de uma infecção primária, quando os sintomas aparecem pela primeira vez, ou tratamentos especiais para os surtos recorrentes, quando o vírus se manifesta de forma menos grave.

Tratamento na infecção primária

Quando a pessoa tem os sintomas da infecção primária, depois de ter diagnosticada a presença do HSV no organismos, o tratamento é feito com comprimidos antivirais, que deverá ser tomado criteriosamente de acordo com a prescrição médica.

Os medicamentos antivirais funcionam no organismo impedindo que o HSV possa se proliferar. Contudo, não servem para eliminar completamente o vírus do organismo e não possuem efeito permanente, exigindo que o tratamento seja feito de acordo com o que foi determinado pelo médico.

Normalmente, na infecção primária, o tratamento é feito por um mínimo de cinco dias, dependendo da situação do paciente, lembrando que esse tipo de medicamento pode apresentar efeitos colaterais, como dores de cabeça e sensação de estar gripado.

Os antivirais mais recomendados para tratamento de HSV incluem o aciclovir, o famciclovir e o valaciclovir.

Tratamento de surtos recorrentes

Os surtos recorrentes também fazem uso de medicamentos antivirais. Um paciente contaminado deve procurar sempre o médico, quando surgirem novos surtos que, embora menos grave, apresentam considerável desconforto, seguindo rigorosamente o tratamento indicado.

Quando o paciente tiver menos de seis surtos recorrentes no período de um ano, o médico poderá prescrever um tratamento de cinco dias todas as vezes que forem apresentados formigamento ou dormência, normalmente ocorrendo antes que os sintomas recomecem. Esse tratamento é conhecido como episódico.

Havendo mais de seis surtos do HSV no período de um ano, ou se os sintomas se apresentarem mais graves, com maior dor, será necessário fazer uso dos antivirais, fazendo um tratamento de longo prazo.

Esse tratamento é denominado supressivo, tendo como objetivo prevenir novos surtos em andamento. Nessa situação, muito provavelmente, o paciente deverá tomar os antivirais duas vezes ao dia por um período que pode variar entre 6 meses e um ano.

Enquanto o paciente está em tratamento supressivo, os riscos de transmissão para outras pessoas são reduzidos, embora não sejam completamente impedidos.

O tratamento supressivo deve ser interrompido após 12 meses, retornando ao ciclo de 5 dias quando for necessário. Os sintomas e surtos do HSV costumam se tornar menos frequentes e menos graves após dois danos da infecção.

No caso de surtos mais graves, mesmo depois de dois anos, o tratamento supressivo deverá ser reiniciado, podendo haver necessidade de tratamento especializado, no caso de o HSV continuar se manifestando.

Existe alguma coisa que eu possa fazer para aliviar o desconforto?

Em casos de infecção recorrente, quando os sintomas são mais leves, é possível fazer alguns procedimentos para aliviar os sintomas sem necessidade de uso de medicamentos.

É preciso manter a área afetada bem higienizada, usando água comum ou salgada, prevenindo bolhas ou úlceras e infecção e ajudando a curar mais rápido.

A aplicação de gelo envolto em flanela ou se saches de chá molhados sobre as feridas podem ajudar a aliviar a dor, acelerando o processo de cicatrização. É importante não aplicar gelo diretamente sobre a pele.

Além desses procedimentos, o paciente também poderá aplicar vaselina ou algum creme anestésico – recomendado pelo médico – sobre as bolhas ou úlceras, permitindo a redução da dor e da coceira.

Se o paciente passa por dores ao urinar, deve tomar bastante líquido para diluir mais a urina, fazendo com que sua passagem pela uretra seja menos dolorosa. Outra forma de reduzir as dores ao urinar é sentar-se para isso ou derramar água sobre os órgãos genitais, enquanto urina.

Para evitar o desconforto e a irritação das bolhas e úlceras é aconselhável não usar roupas apertadas e, se os sintomas se apresentam mais graves, é necessário usar os comprimidos antivirais, que devem ser tomados cinco vezes ao dia, durante cinco dias, pelo menos.

Quando os sinais e sintomas desaparecerão?

Os sintomas do herpes genital, normalmente, duram ente 5 e 7 dias. Com o tratamento adequado, após esse período, os sintomas desaparecem normalmente.

Como posso prevenir novos surtos?

A única forma de prevenir novos surtos é mantendo o sistema imunológico em forma. O HSV se manifesta geralmente quando o paciente está com o seu sistema imune em baixa, favorecendo a proliferação dos vírus e permitindo que apresentem seus sintomas.

Levar uma vida regrada, com boa alimentação e cuidados com a saúde podem evitar novos surtos.

O que acontece se o herpes genital não for tratado?

Se o herpes genital não for tratado, a primeira e mais séria consequência é a transmissão para qualquer parceiro sexual.

A falta de tratamento pode permitir que a condição de infecção se espalhe por outras partes do corpo, associando-se com uma série de complicações, a maior parte das quais são apresentadas na pele e nas mucosas.

A falta de tratamento do herpes pode levar à formação de vesículas ou úlceras, que são provocadas pela inflamação e pelo acúmulo de fluidos, espalhando-se a partir da pele e podendo atingir o tecido nervoso.

Consequências do herpes genital

De forma geral, o herpes genital não é uma ameaça à vida. Contudo, a infecção causa desconforto e traz estresse, que se manifesta como ansiedade, consciência do abuso de segurança e intimidade, podendo provocar baixa autoestima.

Em alguns casos, depois de alguns anos com a infecção, podem surgir complicações nas membranas e mucosas secas dos órgãos genitais, com a formação de fissuras sobre elas e com sangramento, podendo danificar sua estrutura.

Algumas pessoas contaminadas podem sentir dores no períneo, no abdômen inferior e na região lombar e, em determinados casos, pode haver redução do desejo sexual.

A falta de tratamento pode trazer condições mais graves, como no caso de mulheres que, durante a gravidez, podem transmitir o vírus para o feto. Para o neonatal, a infecção pode ser fatal. No terceiro trimestre da gravidez, se uma mulher apresenta surto de herpes, muito provavelmente o médico irá recomendar uma cesariana.

Mulheres com herpes genital correm maior risco de infecção pelo HIV e a lista de complicações ainda é maior, podendo afetar diferentes partes do corpo humano.

O herpes genital afeta minha fertilidade?

O herpes genital não é um vírus hereditário e não afeta a fertilidade feminina, nem pode ser transmitido pelo esperma ou pelo óvulo. Mulheres com herpes genital podem ter uma gravidez segura e parto vaginal normal. Havendo um histórico de herpes genital, o corpo feminino terá anticorpos que protegem o bebê durante a gravidez e o parto.

O que acontece se eu tiver herpes genital quando estou grávida?

Na mulher grávida, existem apenas duas situações em que pode ocorrer algum risco para o bebê:

  • Quando ocorre um surto de herpes genital grave durante os 3 primeiros meses de gravidez, que pode provocar um aborto espontâneo, situação que também pode acontecer com outros tipos de infecção viral;
  • Quando ocorre um surto de herpes genital nos 3 últimos meses de gravidez, em razão de maior número de vírus presentes e tempo insuficiente para que o organismo da mãe possa produzir anticorpos, situação em que a doença pode ser transmitida ao feto, provocando herpes neonatal.

O herpes genital causa cancro cervical?

Os médicos já sabem que mulheres infectadas pelo HPV, o papilomavírus humano, apresentam maior propensão ao desenvolvimento do câncer cervical, ou câncer de colo de útero. As últimas pesquisas sugerem que o risco de câncer cervical podem aumentar quando a mulher apresenta tanto o HPV quanto o vírus de herpes genital.

As úlceras provocadas pelo HSV podem ajudar a provoca inflamações que, se causarem danos no DNA, chegam a provocar o câncer cervical.

Como posso me proteger contra o herpes genital e outras infecções sexualmente transmissíveis?

A única forma de proteger-se contra a contaminação do vírus do herpes genital é mantendo formas segura de relacionamento sexual, fazendo uso de preservativo e mantendo um relacionamento estável, sem constante troca de parceiros, tanto para o homem quanto para a mulher.

No entanto, algumas medidas podem ser tomadas de maneira individual.

como previnir o herpes genital

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