A disfunção eréctil traduz-se pela dificuldade persistente em conseguir uma erecção com qualidade suficiente para uma relação sexual satisfatória. Por persistente entende-se que os problemas de erecção ocorrem em 75% das vezes que o homem tenta ter relações sexuais.
É normal que a maioria dos homens tenha dificuldade em conseguir ou manter uma erecção esporadicamente, porém, se esta dificuldade não ocorrer frequentemente e não comprometer a sua vida sexual, não se pode classificar como disfunção eréctil.
A erecção é o resultado de um processo neurovascular complexo, no qual nervos, vasos sanguíneos e músculos estão envolvidos. O processo de erecção é iniciado como um reflexo a estímulos visuais, olfactórios, tácteis e imaginativos. Estes estímulos permitem que mais sangue chegue ao pénis, preenchendo os seus corpos cavernosos e desencadeando a erecção. Um mecanismo do tipo válvula na base do pénis, impede que o sangue saia do pénis enquanto se mantiver a estimulação e até ao orgasmo. Desta forma, os corpos cavernosos do pénis permanecem preenchidos e a erecção é mantida.
Na disfunção eréctil, ocorre uma disrupção do processo normal de erecção. Quando ocorre a excitação sexual são libertadas mensagens nervosas pelo cérebro que estimulam a produção de GMPc. Este químico leva à dilatação das artérias do pénis, permitindo que os seus corpos cavernosos se preencham de sangue e seja conseguida uma erecção. No caso da disfunção eréctil, a substância GMPc é absorvida demasiado cedo durante o processo de erecção, levando a que o fluxo sanguíneo para o pénis volte ao normal e este retome a sua flacidez.
A disfunção eréctil é muito comum e ocorre por várias razões e em diferentes idades. Nos homens mais jovens a causa mais frequente é a ansiedade, quer seja pela falta de experiência ou pelo medo de uma gravidez indesejada. O uso de preservativo é frequentemente uma queixa de homens mais jovens no que diz respeito à disfunção eréctil, podendo este ser a causa da perda de erecção.
A partir dos 40 anos, a prevalência da disfunção eréctil aumenta, sendo as principais causas:
Cerca de 52% dos homens entre os 40 e os 70 anos apresentam algum grau de dificuldade em conseguir ou manter erecções suficientes para penetração.
Com a idade aumentam os problemas de capacidade eréctil pela deterioração da função circulatória e neurológica, porém, com isto não significa que a disfunção eréctil é uma parte natural do envelhecimento. É possível que o homem saudável mantenha relações sexuais até o desejar, porém, com algumas alterações características do processo de envelhecimento.
Por exemplo, quanto mais avançada é a idade, mais difícil é manter uma rigidez completa do pénis, a erecção por um longo período de tempo e repetir a erecção em períodos de tempo mais curtos. Estas alterações são perfeitamente normais e não devem ser confundidas com disfunção eréctil.
A disfunção eréctil é uma condição altamente dependente do estilo de vida. Apesar de ser mais prevalente em homens com mais de 40 anos e de os problemas de erecção aumentarem gradualmente com o envelhecimento, homens mais jovens podem igualmente sofrer desta condição, podendo as causas ser diferentes das causas da disfunção eréctil em homens mais velhos.
Não existe uma idade específica para começar a sofrer de disfunção eréctil. Na faixa etária entre os 40 e os 70 anos é quando esta condição se torna mais prevalente, porém está comprovado que um estilo de vida saudável e a ausência de doenças crónicas diminui o risco de disfunção eréctil, principalmente entre os 65 e os 79 anos.
A British Heart Foundation realizou uma pesquisa com cerca de 2.000 pessoas em 2014. Eles descobriram que 70% dos homens com problemas cardíacos tinham problemas com a disfunção eréctil. Daqueles com problemas, 46% achavam que sua medicação era responsável, 36% achavam que era uma combinação de sua condição e sua medicação e 18% culpavam sua condição sozinha.
Esse achado é consistente com a pesquisa publicada no International Journal of Impotence Research, que encontrou, através de múltiplos estudos, que 67-68% dos homens com hipertensão relataram dificuldades com disfunção eréctil. Aliás, este número subiu até 77% quando eles relataram os pacientes que sofrem de hipertensão e diabetes.
A pesquisa também descobriu que, além de ser mais prevalente, a hipertensão também influenciou a gravidade da disfunção eréctil em questão. Para os que sofrem de disfunção eréctil, apenas 10% descrevem seus problemas como graves. No entanto, no caso de homens com hipertensão, 45% descreveram sua situação como grave.
O sintoma mais óbvio da impotência é a incapacidade de atingir uma ereção suficiente que dure durante toda a relação sexual. No entanto, uma ocorrência única desta experiência não significa que o homem está sofrendo de impotência, e há muitos fatores que poderiam influenciar tal evento. Se os sintomas de impotência são recorrentes, é provável que o indivíduo está sofrendo de impotência sexual.
Existem vários sintomas diferentes da impotência que tornam-se aparente. Esses incluem:
O desenvolvimento abrupto da disfunção eréctil geralmente sugere uma causa psicológica, como ansiedade, estrese ou depressão. Muitos notam que a incapacidade de obter uma ereção é algo que se desenvolve lentamente e de forma constante ao longo do tempo, e pode-se perceber que se tornou cada vez mais um problema. Se isso ocorrer, os sintomas provavelmente são mais prováveis de serem diagnosticados como resultado de restrições físicas.
Além disso, outros sintomas de impotência incluem problemas com ejaculação ou orgasmo. Estes sintomas são geralmente relacionados a outras condições, mas eles podem representar um papel na disfunção eréctil.
O processo que leva à erecção depende de vários factores que permitem um maior fluxo sanguíneo para o pénis e levam ao seu aumento. Os mecanismos envolvidos são principalmente o sistema circulatório, o sistema nervoso, o sistema endócrino e o aparelho genital. Se um destes sistemas não funcionar correctamente, pode causar um problema de disfunção eréctil ou a nível da próstata.
Em geral, o processo de erecção é afectado por dois tipos de factores, os factores psicológicos e os factores físicos. Em alguns casos, a disfunção eréctil pode ser causada por ambos os tipos de factores.
As causas e efeitos psicológicos da disfunção eréctil afetam principalmente homens mais jovens. Os principais factores incluem:
Cerca de 8 em cada 10 casos de disfunção eréctil são motivados por causas físicas, afectando principalmente homens mais velhos. Os principais factores incluem:
O diagnóstico da disfunção eréctil deve ser feito por um médico ou profissional de saúde. Durante a consulta ser-lhe-ão feitas questões sobre os sintomas, o seu estado de saúde geral e estilo de vida. Apesar de alguns homens se sentirem desconfortáveis em discutir os seus sintomas ou estilo de vida com um médico, a resposta honesta a estas questões permite avaliar as causas da disfunção eréctil e fazer um diagnóstico correcto.
De acordo com os sintomas e as causas que possam estar a motivar a disfunção eréctil, podem ser recomendados alguns exames médicos para complementar o diagnóstico. Estes incluem:
Se para além dos sintomas de disfunção eréctil for relatado baixo desejo sexual, poderá ser necessária uma avaliação hormonal, em particular à hormona testosterona.
A disfunção eréctil é dividida em duas categorias etiológicas:
A maioria das causas de disfunção eréctil já foram considerada psicogenia, mas as evidências atuais sugerem que até 80% dos casos têm uma causa orgânica. As causas orgânicas estão subdivididas em etiologias vasculogênicas, neurogênicas e hormonais. As etiologias vasculogênicas representam o maior grupo, sendo os distúrbios arteriais ou de entrada. As anormalidades do fluxo venoso (mecanismo veno-oclusivo corporal) são muito menos comuns. Independentemente da etiologia, freqüentemente existe uma causa psicológica.
A disfunção eréctil pode ser classificada em três tipos diferentes de acordo com o grau de dificuldade em conseguir ou manter uma erecção. De uma forma geral, pode classificar-se em leve, moderada e completa ou grave:
TIPO | MANIFESTAÇÕES |
---|---|
Leve | Afecta 17% dos homens com disfunção eréctil e caracteriza-se por uma capacidade de erecção ligeiramente reduzida. |
Moderada | Afecta 25% dos homens com disfunção eréctil, sendo o tipo mais frequente, caracterizando-se por raras relações sexuais com sucesso. |
Completa | Afecta 10% dos homens com disfunção eréctil e caracteriza-se por uma capacidade de erecção seriamente diminuída. |
Dados do Massachussets Male Aging Study |
A capacidade eréctil é apenas um aspecto da função sexual masculina normal. O ciclo de resposta sexual masculina consiste em quatro fases principais:
Distúrbios e disfunção podem ocorrer em uma ou mais dessas fases, e um médico deve avalia os problemas de função sexual do paciente para esclarecer qual fase é a principal responsável pelos sintomas do paciente.
Por a falta de erecção do pénis se relacionar fortemente com o estilo de vida, quaisquer alterações que contribuam para uma vida mais saudável reduzem o risco de sofrer de disfunção eréctil.
Alguns fatores que influenciam a prevenção da disfunção eréctil e podem ter efeitos imediatos na qualidade das suas erecções incluem:
Adoptar uma dieta pobre em gordura e sal e rica em vegetais e fibras, principalmente para os homens que sofrem de diabetes, colesterol elevado e hipertensão, pode reduzir o impacto destas condições e a probabilidade de desenvolver disfunção eréctil.
Como referido acima, os problemas de erecção são frequentemente causados por outras condições de saúde subjacentes. Controlar estas condições é fundamental para prevenir a disfunção eréctil e manter uma vida de qualidade.
A disfunção eréctil é uma condição perfeitamente tratável hoje em dia devido aos progressos realizados nos últimos anos pela indústria farmacêutica. O tratamento para a disfunção eréctil apresenta-se essencialmente em soluções farmacêuticas altamente apreciadas pelos homens que sofrem deste problema, uma vez que são muito eficazes e permitem voltar a ter uma vida sexual plena. Entre as soluções para a disfunção eréctil incluem-se os medicamentos de administração oral em comprimidos, que facilitam a adesão à terapêutica e o tratamento desta condição.
Os medicamentos disponíveis actualmente fazem parte dos inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (inibidores PDE5) e são conhecidos pelos nomes comerciais:
Viagra (Sildenafil) é o tratamento mais conhecido disponível no mercado para ajudar a ganhar e manter uma ereção para homens sofrendo de disfunção eréctil. O Viagra foi prescrito com sucesso para mais de 20 milhões de pessoas em todo o mundo. Este medicamento funciona alargando os vasos sanguíneos no pénis. Um único comprimido pode permanecer ativo por até cinco horas.
Além do Viagra, esta disponível no mercado a versão genérica do medicamento; o Sildenafil genérico. Estes operam da mesma maneira pois usam o mesmo ingrediente ativo, porem podem variar em preço.
Cialis (Tadalafil) é um tratamento clinicamente comprovado e altamente eficaz no tratamento da disfunção eréctil. Disponível em duas dosagens - 5mg e 10mg - Cialis pode durar até 36 horas e entra em efeito até 30 minutos após o consumo. Este é o medicamento para a impotência mais duradouro disponível no mercado.
Nos últimos anos foi introduzido um medicamento para a disfunção eréctil de ingestão diária, o Cialis diário que ajuda os homens a ter ereções de forma espontânea quando há estimulação sexual e apenas no momento do ato sexual, como aconteceria naturalmente.
Levitra (Vardenafil) demostrou ser um tratamento comprovado para grupos específicos que procuram alcançar e manter uma ereção mais forte em estudos clínico. Os resultados mostraram que é uma escolha mais segura em comparação com o Viagra para pacientes que são diabéticos, sofrem de colesterol alto ou pressão arterial elevada. Além disso, os homens com idades entre 50 e acima podem esperar resultados mais positivos deste medicamento. Um único comprimido de Levitra deve ser consumido espontaneamente antes da relação sexual, e pode entrar em efeito dentro de 15 a 30 minutos.
Também disponível no mercado é o Levitra Orodispersível. Este medicamento solúvel, que se dissolve na língua em segundos com um sabor fresco, é uma alternativa útil para engolir um comprimido. Os efeitos do Levitra orodispersível são ditos trabalhar ainda mais rápido em comparação com o Levitra regular e por mais tempo (até 5 horas), permitindo que o paciente esteja preparado, a qualquer hora e em qualquer lugar. Este medicamento é possivelmente o mais discreto auxílio à impotência disponível.
Semelhante aos outros medicamentos para tratar a disfunção eréctil, o Spedra (Avanafil) aumenta o fluxo de sangue para o pênis, tornando mais fácil para o paciente alcançar e, além disso, manter uma ereção. Este medicamento pode ter efeito em apenas 15 minutos, se tornando o medicamento de ação mais rápida disponível no mercado para esta condição.
Apesar de cada vez mais existirem novos tratamentos para a disfunção eréctil, o Cialis, Viagra, e Levitra continuam a ser a primeira escolha de muitos homens e médicos. Contudo, é bom relembrar que os medicamentos disponíveis para a disfunção eréctil não são capazes de curar esta condição permanentemente.
Tem sido demonstrado que os efeitos do Viagra e Levitra duram aproximadamente 4-5 horas, ao contrário do Cialis que permanece na corrente sanguínea durante 36 horas. Se apenas precisa de um medicamento para a disfunção eréctil de vez em quando, o Viagra ou o Levitra são a melhor opção. Os homens com problemas de impotência que desejem ter relações sexuais durante um período mais longo podem optar pelo Cialis. Os medicamentos para a disfunção eréctil começam a fazer efeito cerca de 20 a 30 minutos após a sua toma, ainda que nalguns casos os seus efeitos possam ser mais demorados, Se comer alimentos ricos em gordura é normal que os medicamentos para a impotência levem mais tempo a fazer efeito, para além de que este tipo de alimentos pode fazer com que os medicamentos para a disfunção eréctil não tenham os efeitos desejados.
A opção mais segura é sempre começar pela dose mais baixa para comprovar que o medicamento para a disfunção eréctil se adequa a si. Em qualquer dos casos nunca tome mais do que a dose recomendada pelo seu médico, uma vez que isto não fará aumentar os seus efeitos nem tornará o medicamento mais eficaz. Pelo contrário, aumentar a dose aumenta também a probabilidade de ocorrerem efeitos secundários.
Apesar de os tratamentos de administração oral serem os mais frequentemente recomendados para a disfunção eréctil, devido à sua facilidade de administração e ao seu reduzido risco de efeitos secundários para a maioria dos homens, existem outras opções que podem ser consideradas pelo seu médico por serem mais indicadas ao tratamento da sua condição.
Próteses penianas: As próteses penianas mais recentes têm de ser inseridas por meio cirúrgico e consistem em dois cilindros insufláveis inseridos nos corpos cavernosos do pénis, que permitem ao homem conseguir uma erecção através da pressão numa bomba colocada no escroto.
Todos os três tratamentos funcionam rapidamente:
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Levitra vem em doses baixas, mas é ainda muito eficaz.
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